Eu fui, e gostei! Mas gostei mesmo!
Hoje encontrámo-nos na Cervejaria Baleal. O repasto físico, antes que me esqueça, não foi nada por aí além, nem barato. Mais teríamos ganho se optássemos pelas pataniscas da Granja Velha. Mas, pronto, o que está feito está feito e não se fala mais disso.
Em contrapartida o repasto espiritual/intelectual/emocional, foi o melhor: verificou-se um número de presenças muito interessante - 11 ex + 3 amigos, deu a linda mesa de catorze convivas.
Aqui vão os nomes, por ordem alfabética, para não se sentirem menosprezados: Acabado, Aranha, Campos, Contreiras, Guardado, Latas, Mata, Mendonça, Robalo, Túbal e Xarrama.
Os indefectíveis amigos foram três: Fernando(Peyroteu), Júlio Fernandes e Silva Pinto.
O centro das atenções foi o "Filho" do Antonino Mendonça, que todos queriam ver e pegar. Muitos ou todos queriam mesmo levá-lo para casa, mas apenas um teve essa sorte, o Guardado.
Depois da ordem de dispersar, um grupo mais reduzido e mais disponível resolveu visitar a Exposição Museulógica presente no Convento do Carmo - Comando Geral da GNR.
Ali foram admirados objectos, fardamentos, armas, carros, etc, utilizados pelos elementos da GNR no cumprimento das missões de vigiar pela segurança dos cidadãos.
Vimos ainda documentos escritos, fotográficos, cinematográficos, manequins exibindo as diversas fardas desde o tempo dos "Quadrilheiros" de 1383 até aos últimos acessórios que a tecnologia moderna põe ao dispôr dos agentes.
Vimos tambem imagens ou estátuas de diversas figuras relacionadas com o Carmo, desde o Santo Elias, inspirador da Ordem, passando pela sua figura mais representativa neste Convento, o seu fundador, Nuno Álvares Pereira, e acabando com imagem de Nossa Senhora do Carmo, actual protectora da GNR, desde o Comando do General Tomé Pinto, em 1986. Os pontos de mais interesse foram a cisterna, tipo árabe, existente no claustro do Convento, a Cela onde terá falecido o Nuno Álvares e a Sala General Afonso Botelho, onde se encontra a galeria das fotografias de todos os Comandantes Gerais da Guarda, desde 1911.
A destacar ainda desta exposição, estão os elementos relativos ao 25 de Abril: vestígios dos impactos da balas disparadas pelos sitiantes e as salas, bem sinalizadas, onde se encontravam o Chefe do Governo e ministros depostos naquela data, com fotografias e notas alusivas ao comportamento de cada um, nessa data, desde que ali chegaram até à rendição e saída de Marcelo Caetano sob prisão a caminho do exílio.
Finalmente, a visita permitiu-nos admirar a vista magestosa da cidade de Lisboa, a partir da Varanda Grande do Convento, virada para nascente sobre o Rossio.
Valeu a pena! Eu gostei, embora já conhecesse a maioria dos elementos expostos!
E é tudo por hoje. Até à próxima!
1 comentário:
Foram momentos bem passados e que nos ajudaram a conhecer melhor essa grande instituição de Segurança que tem sido a GNR.
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