quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Convívio de Amigos na última Quarta-feira de Setembro

 No local marcado, (Cervejaria Baleal, à Rua da Madalena), pelas treze horas, lá estavam os seis magníficos, a saber, por ordem de chegada: Zé Mata, (Matita), Nobre Campos, (NOCA), Fernandes, Zé Miguel, Antonino e Zé Contreiras.
Após os cumprimentos da praxe e do "há quanto tempo não aparecias!" etc, passamos à escolha da ementa. Para não variar muito e satisfazer a todos, foi eleito o "polvo à lagareiro": uma boa escolha! Para acompanhar, vinho tinto da casa para não haver surpresas nem discrepâncias.
O Fernandes que passou um mau bocado em tempos recentes com uma doença que muito o afetou, mas que, felizmente se encontra controlada, como fez questão de nos comunicar, o que a todos deixou muito agradados e brindámos a isso: à franca recuperação do Fernandes que fez questão de augurar a todos que daqui a um ano nos encontremos de novo neste mítico lugar de encontro de Amigos.
Ainda tivemos oportunidade de ficar a saber que a fábrica de confeções do Amigo Fernandes, em Odivelas, está em grande atividade para satisfazer solicitações de grandes encomendas de obra que lhe tem surgido quer de peças paramentais (de paramentos), para a visita prevista do Papa Francisco a Fátima em 2017, quer de artigos de vestuário específicos para climas frios de países nórdicos, em especial da Alemanha. Ficámos a saber que a resposta está a ser dada com toda a precisão e naturalidade e aproveitámos para nos congratularmos com este Empresário de sucesso.
O Zé Mata está em grande forma, sobretudo depois que adquiriu uma máquina de barbear elétrica a que teceu rasgados elogios de funcionamento e eficácia. Parabéns Companheiro!
O Zé Contreiras, como sempre, é um homem inteligente, liberal e atualizado, não deixando por mãos alheias a sua luta pela liberdade.
O Antonino, circunspecto e pensador profundo, analista dos acontecimentos histórico-religiosos à luz de uma hermenêutica rigorosa e implacável, vai fazendo luz sobre acontecimentos atuais que trazem alguma perplexidade sobre a igreja em Portugal. Obrigado Companheiro pela tua clarividência e bom senso!
O Zé Miguel Gonçalves, outro empresário de sucesso no ramo da hotelaria num local paradisíaco da Costa Alentejana, MILFONTES. Prometo fazer-te uma visita no Empreendimento, quando menos esperares: um grande abraço Amigo!
Finalmente O NOCA, o escriba que se entretém a chatear-vos com esta crónica que não é de escárnio nem mal-dizer, mas sim totalmente justa e sincera. 
Adeus Amigos, até ao próximo encontro em finais de Outubro.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Última Quarta feira de Janeiro de 2016 - Almoço de Amigos

Caríssimos estamos a ficar velhos e somos poucos: hoje só compareceram três (3). Mas eram bons! A saber: O Matita, o José Miguel e este vosso servo Noca (Nobre Campos).
Como éramos poucos o ambiente foi mais restrito e as conversas mais convencionais, isto é, de âmbito mais limitado, diria mesmo mais pessoal. Depois de sabermos das famílias de cada um, que estão bem de saúde etc, saltámos para a análise sociológica de alguns companheiros que se sentem pouco confortáveis com o facto de terem vivido os melhores anos das suas preciosas vidas enclausurados no seminário, sendo consensual a opinião de que esses preciosos anos foram os que nos deram as bases morais e científicas para podermos enfrentar com êxito as dificuldades da vida em sociedade, onde "um homem é o lobo do outro homem", como dizia o filósofo.
Recordámos Milfontes, terra das três mentiras, pois não é vila, não é nova e não tem mil fontes.
E ainda a terra dos três bês, porque, dada a simbiose que ali existia entre a terra e o mar, todas as famílias tinham um barco, um brejo e um burro, sendo este a ligação entre o brejo e o barco. Dalem transportava os produtos agrícolas e do barco recolhia o peixe trazido do mar.
Recordámos assim tempos felizes passados naquela pequena aldeia/vila dotada das melhores praias alentejanas. Até fizemos uma evocação da tentação de Eva ao Adão. Coisas...
Terminado o ágape frugal, mas bem regado com branco e tinto, o Matita que estava com pressa devido a ter deixado o carro num parque temporário, foi de abalada, deixando-me com o Zé Miguel a deambular sem destino pela baixa de Lisboa, descaraterizada que está pela abundância de turistas: parece uma gigantesca Babel, onde ninguém entende ninguém. Mas tudo funciona com naturalidade.
E mais cedo do que esperava encontrei-me de regresso, passando pela Praça Duque da Terceira, mais conhecida por Cais do Sodré, onde as obras de reordenamento urbanístico estão em franco estado de adiantamento e onde é difícil passar.
Depois foi a travessia do Tejo sempre belo e cheio de encantos mil, de cores e pontos de interesse, os mais variados e apelativos.
E pronto, por hoje é tudo. Até uma próxima ocasião para nos encontrarmos de novo, ali ou noutro lugar qualquer.