sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ainda a propósito de Coimbra - A Tricana e os Ursos

O progresso não perdoa. O Programa Polis, em Coimbra, criou espaços muito bonitos e funcionais – é uma delícia passear pelas margens do “Basófias”, agora dominado e transformado num espelho de água permanente. Pena é que o civismo de alguns e a incúria de outros, refiro-me aos serviços camarários, permitam a conspurcação daquelas águas límpidas que vem da nossa serra mais alta, a Estrela. Carrinhos de super-mercado contei uma boa meia dúzia, deitados ao rio. Uma pena! Só que a beleza natural é tanta que, por mais barbaridades que façam, não a conseguirão destruir.

Onde dantes havia Tricanas, nas margens do Mondego, cantadas pelos poetas mais representantivos do nosso cancioneiro, está agora um Urso verde, de plástico claro.

A Tricana, essa foram colocá-la numa rua íngreme, quase inacessível, da zona histórica da cidade, ali mesmo ao pé da Sé Velha, onde outros "ursos" se deixaram fotografar a seu lado.

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