E nunca mais chove!!!
É verdade temos um Fevereiro completamente seco! Vá lá que não foi quente, senão traria o diabo no ventre. Mas mesmo assim e apesar da fé da ministra da agricultura a coisa está preta!
Os animais não tem que comer, as couves não crescem, as frutas estão secas e sem sumo, até duas batateiras que semeei no meu quintal e apesar da rega periódica, não deram mais que uma batata nova cada uma. Não semeio mais batatas.
Felizmente existe "O Baleal", onde se pode comer um polvo "à lagareiro" como noutro sítio não há.
Ali nos encontrámos, sete convivas, todos bem dispostos e bem preparados para discutir as notícias mais recentes, enquanto deglutíamos os nossos escolhidos e preferidos almoços.
Estiveram presentes, para que conste,os seguintes amigos a que poderíamos chamar, à falta de melhor, "Os Amigos da Ponta da Unha": chegado o Noca, adiantou-se e pediu um aperitivo - moscatel de Setúbal, depois apareceram o Latas, o Contreiras, o Xarrama, o Matateu, O Matita e finalmente o Fernandes, estes já sem direito a aperitivo porque se entrou, de imediato na consulta do cardápio das iguarias substanciais.
O Monte Velho tinto e o branco pressurizado, da casa, contribuíram para amaciar algum sabor mais áspero ou menos adequado das iguarias escolhidas.
As conversas foram as do costume, ressaltando algumas "bocas" sobre o momento político e os seus intérpretes mais salientes, sempre dentro do tolerável e aceitável bom senso.
Terminada a refeição, deambulámos pela Praça da Figueira admirando o ambiente cosmopolita, sem deixar de lamentar os sem-abrigo que, àquela hora, ainda permaneciam deitados sobre as grelhas das saídas de ar do metropolitano: é um espetáculo deprimente! Deve haver um modo de solucionar esse problema mas que ainda não foi encontrado: "pobres, sempre os tereis convosco!" disse alguém, com infinita visão da humanidade. Mas não deixa de ser lamentável que, na segunda década do século XXI, continuemos a assistir a cenas como estas.
O Fernandes falou da longevidade dos seus ascendestes, nomeadamente das tias centenárias já falecidas, uma das quais atingiu os 114 anos, e dos 94 anos de sua mãe ainda ativa e saudável, nas terras da Beira Baixa.
Louvou as virtudes do pólen fabricado pelas abelhas e convenceu-nos a utilizar tão virtuoso elemento. Por isso fomos todos à Rua das Portas de Santo Antão e ali adquirimos tão precioso nectar, daquele que tem muitas bolinhas pretas, (urze), que é o melhor, disse ele.
Feita esta preciosa aquisição dispersámos cada um para seu destino, recompensados com a alegria do convívio de amigos que já se não viam há um mês e alguns mais.
Até Março Companheiros!
É verdade temos um Fevereiro completamente seco! Vá lá que não foi quente, senão traria o diabo no ventre. Mas mesmo assim e apesar da fé da ministra da agricultura a coisa está preta!
Os animais não tem que comer, as couves não crescem, as frutas estão secas e sem sumo, até duas batateiras que semeei no meu quintal e apesar da rega periódica, não deram mais que uma batata nova cada uma. Não semeio mais batatas.
Felizmente existe "O Baleal", onde se pode comer um polvo "à lagareiro" como noutro sítio não há.
Ali nos encontrámos, sete convivas, todos bem dispostos e bem preparados para discutir as notícias mais recentes, enquanto deglutíamos os nossos escolhidos e preferidos almoços.
Estiveram presentes, para que conste,os seguintes amigos a que poderíamos chamar, à falta de melhor, "Os Amigos da Ponta da Unha": chegado o Noca, adiantou-se e pediu um aperitivo - moscatel de Setúbal, depois apareceram o Latas, o Contreiras, o Xarrama, o Matateu, O Matita e finalmente o Fernandes, estes já sem direito a aperitivo porque se entrou, de imediato na consulta do cardápio das iguarias substanciais.
O Monte Velho tinto e o branco pressurizado, da casa, contribuíram para amaciar algum sabor mais áspero ou menos adequado das iguarias escolhidas.
As conversas foram as do costume, ressaltando algumas "bocas" sobre o momento político e os seus intérpretes mais salientes, sempre dentro do tolerável e aceitável bom senso.
Terminada a refeição, deambulámos pela Praça da Figueira admirando o ambiente cosmopolita, sem deixar de lamentar os sem-abrigo que, àquela hora, ainda permaneciam deitados sobre as grelhas das saídas de ar do metropolitano: é um espetáculo deprimente! Deve haver um modo de solucionar esse problema mas que ainda não foi encontrado: "pobres, sempre os tereis convosco!" disse alguém, com infinita visão da humanidade. Mas não deixa de ser lamentável que, na segunda década do século XXI, continuemos a assistir a cenas como estas.
O Fernandes falou da longevidade dos seus ascendestes, nomeadamente das tias centenárias já falecidas, uma das quais atingiu os 114 anos, e dos 94 anos de sua mãe ainda ativa e saudável, nas terras da Beira Baixa.
Louvou as virtudes do pólen fabricado pelas abelhas e convenceu-nos a utilizar tão virtuoso elemento. Por isso fomos todos à Rua das Portas de Santo Antão e ali adquirimos tão precioso nectar, daquele que tem muitas bolinhas pretas, (urze), que é o melhor, disse ele.
Feita esta preciosa aquisição dispersámos cada um para seu destino, recompensados com a alegria do convívio de amigos que já se não viam há um mês e alguns mais.
Até Março Companheiros!
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