Última 4ª feira de Janeiro, logo, dia de encontro dos “Amigos da Ponta da Unha”.
O Noca fez hoje 78 primaveras e lembrou-se de fazer uma surpresa aos amigos, por isso foi mais cedinho para não ser apanhado num “flaga”, como dizem os nossos “filhos” brazucas.
Para se certificar do número aproximado de convivas, contactou o Mata, que entretanto passeava pela Rua Augusta, dirigindo-se ao Terreiro do Paço por mera curiosidade turística. Ficou assim a saber que seria uma dezena ou coisa parecida e portanto um bolito de kilo e meio seria suficiente. Passando pela Nacional escolheu um bolito baratucho, de acordo com o momento de crise que se vive, e dirigiu-se para o ponto de encontro – Baleal, (cervejaria).
Ali chegado, deparou-se com o Mata já instalado e em amena cavaqueira com o Sr Romeu Branco, ilustre e veterano dirigente do Sporting, desde os anos 50 do século passado.
Entretanto foram chegando os outros, a saber o Latas ou Pratas, o Fernandes, amigo do Mata, o Xico Acabado e o outro Xico, o Robalo, o Guilhoto, o Xarrama e o Silva Pinto.
Decorreu em franca e alegre camaradagem o frugal repasto, apesar de o Mata insistir na lampreia, prato muito famoso, mas que não é da simpatia de alguns.
Tudo decorre bem quando acaba em bem e assim aconteceu com a apresentação do modesto bolito de anos do Noca, que, depois de cantados os parabéns e apagadas as velas, constituiu a sobremesa bem regada com um Brutus Murganheira.
Serviram-se finalmente os cafés e deu-se ordem de dispersar.
Enquanto alguns seguiam aos seus destinos, um grupo de cinco deambulou pela Rua do Carmo até ao Chiado e aí, depois de observar o bulício e vaivém ou sobe e desce da multidão de frequentadores daquela zona chique da cidade, subiram à zona de restauração e lazer do Chiado, em convívio e amena cavaqueira, uns matando saudades outros admirando a novidade, mas todos gozando o agradável ambiente ali criado.
E pronto, assim se passou mais um encontro de amigos ligados por laços de antiga fraternidade e amizade persistente, que teimam em não deixar morrer esses sentimentos, cada vez mais arreigados, devido à saudade dos bons e “maus” momentos por que passaram nas suas juventudes.
Até à próxima Companheiros!
3 comentários:
Não sabia que o NOCAS era tão mais velho que eu, não parece. Tivemos um almoço bem interessante e deu para matar saudades, alguns já não iam desde há cerca de 6 meses.
Caro Anónimo!
"Em primeiro" não gosto de anonimatos: as pessoas tem um rosto e um nome e é isso que as distingue.
Depois não há NOCAS, mas sim NOCA (Nobre Campos), entendeu? ou é preciso fazer um desenho?
A propósito de desenho, com muita pena minha perdi as caracaturas do Charrama e, por isso não as publiquei. Fica para a próxima.
Um abraço ao Anónimo!
Corrijo "caricaturas".
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