quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Última 4ª feira de Fevereiro - Presentes seis convivas

Foi assim a modsque, pouca gente, pronts, mas era munta boa!
Compareceram o Jacinto Latas, o Zé Contreiras, o Guilhoto, o Noca, o assíduo Silva Pinto e finalmente o retardatário, mas sempre presente Jacinto Xarrama.
Local do repasto: Baleal, pois claro. Já ali somos conhecidos e bem recebidos: o pessoal de serviço, quando nos vê, acolhe-nos com grande afabilidade e simpatia.
Escolhido o vinho, tarefa a cargo do Jacinto Latas, quando esperávamos um vinho da herdade dos Grôos ou das vinhas dos Sousa Uva, conterrâneos do Latas, aparece-nos um Monte Velho.
Parece que estou a desdenhar o Monte Velho, mas não, a escolha foi muito boa, porque é das melhores coisas que o Alentejo produz - benditos sejam os vinhateiros, desde os que amanham as terras até ao enólogo, passando pelos podadores e pelos apanhadores da uva, que nos proporcionam tal nectar. Ía dizer vindimadores, mas penso que hoje tal tarefa já não se faz como dantes, sendo preferida a colheita mecânica.
As opções de escolha da ementa foram em maioria para as pataniscas e o polvo à lagareiro, tudo a contento e nada a reclamar.
Mas deixemo-nos de materialismo e vamos às iguarias que alimentam os espíritos muito elaborados destes seis convivas:
  1. Comecemos pelos votos de melhoras e recuperação rápida do Robalo, ontem sujeito a cirurgia no Hospital do SAMS, (bancários);
  2. Lembrámos também o Oliveira Guardado que há três anos luta contra um AVC, em condições muito difíceis, como são todos estes casos de ataque traiçoeiro;
  3. Entrou-se depois na troca de galhardetes, mais ou menos amistosos, e sempre com elevação de abordagem, sobre as novas tecnologias e as manifestações "espontâneamente?" convocadas pelas redes sociais, em que foram intervenientes mais activos o Guilhoto e o Contreiras, com o Noca a moderar e o Latas a apreciar: O Zé Contreiras não se dispensa mesmo de estar presente na manifestação "apartidária" dos "jovens", geração "parva", que estão a ser convocados para a Avenida da Liberdade em 12 de Março;
  4. Já a "Abrilada" de Botelho Moniz em 1961, foi tema de grande interesse, em que Contreiras, Noca e Guilhoto, sob observação silenciosa, mas muito atenta, do Latas, intervieram com análises muito subjetivas e nem sempre coincidentes, verificando-se algum calor na discussão, mas acabou tudo em bem, como não podia deixar de ser, entre pessoas educadas e dotadas de bom senso;
  5. Finalmente, já em plena desembocadura da Rua Augusta com o Rossio, o Silva Pinto, o Xarrama e o Noca, a despropósito de tudo, envolveram-se numa interessante dissertação sobre arte,(ars = poema), e a sua relação com o bem e o mal, ressaltando-se que a capacidade criativa do artista, autor/criador de poemas, (lato sensu), é o apanágio mais saliente do homo sapiens e ela está na origem de todo o progresso da humanidade.

E "pronts"! Nada mais a acrescentar, senão que a Baixa de Lisboa está ficando triste, até os turistas, nesta altura, parecem pessoas estranhas, são incaracterísticos e inidentificáveis, tal a variedade de procedências e atipicismo dos espécimes: não gostei da Baixa, hoje!

O Rio Tejo, esse sim estava imponente e magestoso, como sempre! A travessia no velho Ferry que nos leva a Cacilhas é breve e cheia de surpresas, com a paisagem circular ímpar que se avista, desde a sumptuosidade da Ponte, presidida pelo Cristo Rei, até à austeridade das muralhas do Castelo, cheias de lendas e mistérios, desde que Martim Moniz se entalou na Porta e o Mestre de Aviz se fez coroar Rei depois de aclamado pelo Povão da velha Urbe,e ainda à longitude plana da margem esquerda, desde a Ponte Vasco da Gama até ao Pórtico da extinta Lisnave, na Margueira. É mesmo grande e belo este Rio que todos os dias beija os pés da Grande Lisboa!

Até breve Companheiros!

Noca

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como se faz linha do TGV

Para os amantes dos Caminhos de Ferro, aqui lhes deixo esta maravilha de técnica:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=qFE8nmKpmXY&vq=hd720