- Comecemos pelos votos de melhoras e recuperação rápida do Robalo, ontem sujeito a cirurgia no Hospital do SAMS, (bancários);
- Lembrámos também o Oliveira Guardado que há três anos luta contra um AVC, em condições muito difíceis, como são todos estes casos de ataque traiçoeiro;
- Entrou-se depois na troca de galhardetes, mais ou menos amistosos, e sempre com elevação de abordagem, sobre as novas tecnologias e as manifestações "espontâneamente?" convocadas pelas redes sociais, em que foram intervenientes mais activos o Guilhoto e o Contreiras, com o Noca a moderar e o Latas a apreciar: O Zé Contreiras não se dispensa mesmo de estar presente na manifestação "apartidária" dos "jovens", geração "parva", que estão a ser convocados para a Avenida da Liberdade em 12 de Março;
- Já a "Abrilada" de Botelho Moniz em 1961, foi tema de grande interesse, em que Contreiras, Noca e Guilhoto, sob observação silenciosa, mas muito atenta, do Latas, intervieram com análises muito subjetivas e nem sempre coincidentes, verificando-se algum calor na discussão, mas acabou tudo em bem, como não podia deixar de ser, entre pessoas educadas e dotadas de bom senso;
- Finalmente, já em plena desembocadura da Rua Augusta com o Rossio, o Silva Pinto, o Xarrama e o Noca, a despropósito de tudo, envolveram-se numa interessante dissertação sobre arte,(ars = poema), e a sua relação com o bem e o mal, ressaltando-se que a capacidade criativa do artista, autor/criador de poemas, (lato sensu), é o apanágio mais saliente do homo sapiens e ela está na origem de todo o progresso da humanidade.
E "pronts"! Nada mais a acrescentar, senão que a Baixa de Lisboa está ficando triste, até os turistas, nesta altura, parecem pessoas estranhas, são incaracterísticos e inidentificáveis, tal a variedade de procedências e atipicismo dos espécimes: não gostei da Baixa, hoje!
O Rio Tejo, esse sim estava imponente e magestoso, como sempre! A travessia no velho Ferry que nos leva a Cacilhas é breve e cheia de surpresas, com a paisagem circular ímpar que se avista, desde a sumptuosidade da Ponte, presidida pelo Cristo Rei, até à austeridade das muralhas do Castelo, cheias de lendas e mistérios, desde que Martim Moniz se entalou na Porta e o Mestre de Aviz se fez coroar Rei depois de aclamado pelo Povão da velha Urbe,e ainda à longitude plana da margem esquerda, desde a Ponte Vasco da Gama até ao Pórtico da extinta Lisnave, na Margueira. É mesmo grande e belo este Rio que todos os dias beija os pés da Grande Lisboa!
Até breve Companheiros!
Noca