quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Última 4ª Feira de Setembro

Foi ontem e parece que já há uma semana. Apareceram sete convivas a saber: Jacinto Latas, Jacinto Xarama, Zé Zontreiras, Noca, Acabado, Matita e Robalo. A conversa foi muito animada e variada, respigando vários assuntos desde o momento político, apenas aflorado, passando por recordações e vivências passadas, até ao indispensável futebol, em que a rivalidade entre Real e Barça ocupou a maior parte do interesse, associada à rivalidade entre Guardiola e Mourinho , em que os especialistas Xarrama e Acabado nos deliciaram com seus altos conhecimentos sobre aqueles clubes e treinadores.


A propósito de futebol, o Acabado apresentou as três fotos que se seguem sobre a época aurea daquela prática desportiva no Seminário de Beja que coincidiu com a expansão das décadas de cinquenta e sessenta. Depois viria a decadência até à situação atual em que os seminários estão quase sem frequência.




Esta foi uma das equipas mais expressivas da capacidade desportiva de todos os tempos do seminário. Da esquerda para a direita temos de pé, um militar do R.I.3 e depois o Canilho, o A. Pires Soares, o João Diamantino, o Ribeiro, o Bento Pires e o Rolim; em baixo temos o professor de ginástica - oficial do R.I3, o Virgílio, o Noca (Campos), o Camacho, o Sobral, o Carlos Bernardo e outro militar do R:I:3, adjunto do professor de ginástica.


Está enquadrada pelos alunos mais novos que admiravam e aspiravam ser bons jogadores e vir a integrar a equipa principal. Na foto figuram três elementos do R.I. 3, a saber: no canto inferior esquerdo o professor de ginástica e no canto superior esquerdo e inferior direito dois elementos auxiliares do referido professor que duas vezes por semana vinham ministrar aulas de ginástica no seminário.


Esta era a equipa do R.I.3 que também levou para contar, perdendo por um score menos expressivo do que a do Liceu, mas de qualquer maneira foi uma boa derrota.




Outra equipa que deixou marca muito assinalável um ano ou dois mais tarde e que era constituida, como se vê, pelo Guardado, o Fausto, o Manuel Alves, o Rolim, o António José e o Olímpio,(Gonçalves do Cabo); e no plano inferior o Virgílio, o Acabado, o Noca (Campos), o J. Pires Soares e o Jorge.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mais umas fotos por acaso

Em 1953, após a inauguração do Campo de Futebol de onze, do qual uma baliza se vê na foto, tiveram lugar alguns encontros de futebol com equipas do exterior, nomeadamente com o Exército,(Infantaria 3) e com o Liceu DIOGO DE GOUVEIA, (Liceu de Beja).




As duas fotos abaixo documentam o jogo com o Liceu: resultado 5-1 a favor da equipa do Seminário











Equipa do Seminário de Beja em 1953, da esquerda para a direita, em pé: Ribeiro, Canilho, Fausto que deveria ser um génio para já estar entre os grandes, João Diamantino, Jorge e Rolim; em 1º plano: Carvalho, Virgílio, Noca (Campos), Sobral e Pires Soares.






A equipa do Liceu era muito bem constituída por onze jovens da Mocidade Portuguesa, como se vê pela foto. Levaram só cinco para não serem muito castigados!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma foto por acaso

Alguém conhecerá esta gente! Tem todos mais de sessenta anos e são bons rapazes!


Vai conforme a recebi para não alterar nada do original.

Última 4ª Feira de Junho


Olá companheiros, apetece-me dar-vos uma tareia, então agora é assim, já estão tão caquéticos que até este almoço se esquece ou pior ainda, se menospreza?


Segundo me disseram, o mês passado eram 6 e hoje apenas 5, INACEITÁVEL.


Para compensar tivemos a surpreendente presença do José da Ponte, empresário há bastantes anos, creio que do ano do Noca, Zé Anjos/Guilhoto etc. Já não me lembrava dele pois era de 2/3 anos antes, porém trata-se de ex-colega simpático e colaborante, envio o mail dele como lhe dou conhecimento pela mesma via, dos vossos. Façam favor de mailar. Ele declarou-se receptivo a entrar no nosso carrocel. Alem dele, estavam o Acabado, o Charrama, o amigo do Charrama este vosso criado. Que pobreza de reformados.


O almoço foi animado, falámos muito dos tempos de antanho, do encontro do Seminário em Maio e só saímos depois das 15h. O meu almoço foi jaquinzinhos de 2 polegadas, conhecem? Tive o cuidado de medi-los com a métrica manual, o dedo.


Um abraço


Zé Mata

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Última 4ª feira de Fevereiro - Presentes seis convivas

Foi assim a modsque, pouca gente, pronts, mas era munta boa!
Compareceram o Jacinto Latas, o Zé Contreiras, o Guilhoto, o Noca, o assíduo Silva Pinto e finalmente o retardatário, mas sempre presente Jacinto Xarrama.
Local do repasto: Baleal, pois claro. Já ali somos conhecidos e bem recebidos: o pessoal de serviço, quando nos vê, acolhe-nos com grande afabilidade e simpatia.
Escolhido o vinho, tarefa a cargo do Jacinto Latas, quando esperávamos um vinho da herdade dos Grôos ou das vinhas dos Sousa Uva, conterrâneos do Latas, aparece-nos um Monte Velho.
Parece que estou a desdenhar o Monte Velho, mas não, a escolha foi muito boa, porque é das melhores coisas que o Alentejo produz - benditos sejam os vinhateiros, desde os que amanham as terras até ao enólogo, passando pelos podadores e pelos apanhadores da uva, que nos proporcionam tal nectar. Ía dizer vindimadores, mas penso que hoje tal tarefa já não se faz como dantes, sendo preferida a colheita mecânica.
As opções de escolha da ementa foram em maioria para as pataniscas e o polvo à lagareiro, tudo a contento e nada a reclamar.
Mas deixemo-nos de materialismo e vamos às iguarias que alimentam os espíritos muito elaborados destes seis convivas:
  1. Comecemos pelos votos de melhoras e recuperação rápida do Robalo, ontem sujeito a cirurgia no Hospital do SAMS, (bancários);
  2. Lembrámos também o Oliveira Guardado que há três anos luta contra um AVC, em condições muito difíceis, como são todos estes casos de ataque traiçoeiro;
  3. Entrou-se depois na troca de galhardetes, mais ou menos amistosos, e sempre com elevação de abordagem, sobre as novas tecnologias e as manifestações "espontâneamente?" convocadas pelas redes sociais, em que foram intervenientes mais activos o Guilhoto e o Contreiras, com o Noca a moderar e o Latas a apreciar: O Zé Contreiras não se dispensa mesmo de estar presente na manifestação "apartidária" dos "jovens", geração "parva", que estão a ser convocados para a Avenida da Liberdade em 12 de Março;
  4. Já a "Abrilada" de Botelho Moniz em 1961, foi tema de grande interesse, em que Contreiras, Noca e Guilhoto, sob observação silenciosa, mas muito atenta, do Latas, intervieram com análises muito subjetivas e nem sempre coincidentes, verificando-se algum calor na discussão, mas acabou tudo em bem, como não podia deixar de ser, entre pessoas educadas e dotadas de bom senso;
  5. Finalmente, já em plena desembocadura da Rua Augusta com o Rossio, o Silva Pinto, o Xarrama e o Noca, a despropósito de tudo, envolveram-se numa interessante dissertação sobre arte,(ars = poema), e a sua relação com o bem e o mal, ressaltando-se que a capacidade criativa do artista, autor/criador de poemas, (lato sensu), é o apanágio mais saliente do homo sapiens e ela está na origem de todo o progresso da humanidade.

E "pronts"! Nada mais a acrescentar, senão que a Baixa de Lisboa está ficando triste, até os turistas, nesta altura, parecem pessoas estranhas, são incaracterísticos e inidentificáveis, tal a variedade de procedências e atipicismo dos espécimes: não gostei da Baixa, hoje!

O Rio Tejo, esse sim estava imponente e magestoso, como sempre! A travessia no velho Ferry que nos leva a Cacilhas é breve e cheia de surpresas, com a paisagem circular ímpar que se avista, desde a sumptuosidade da Ponte, presidida pelo Cristo Rei, até à austeridade das muralhas do Castelo, cheias de lendas e mistérios, desde que Martim Moniz se entalou na Porta e o Mestre de Aviz se fez coroar Rei depois de aclamado pelo Povão da velha Urbe,e ainda à longitude plana da margem esquerda, desde a Ponte Vasco da Gama até ao Pórtico da extinta Lisnave, na Margueira. É mesmo grande e belo este Rio que todos os dias beija os pés da Grande Lisboa!

Até breve Companheiros!

Noca

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como se faz linha do TGV

Para os amantes dos Caminhos de Ferro, aqui lhes deixo esta maravilha de técnica:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=qFE8nmKpmXY&vq=hd720

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Encontro dos audazes

Lisboa 26 de Janeiro de 2011
Com uma temperatura de 8 graus, tiritava-se de frio na linda cidade de Lisboa!
Isso não impediu que os audazes Guilhoto, Jacinto Latas, Contreiras, Martins Mata, Fernandes, Acabado, Xarrama, Robalo, Silva Pinto e Noca, enfrentassem a intempérie e rumassem ao centro da cidade.
Como de costume, após os abraços de saudade e a troca das primeiras impressões e notícias das preciosas saúdes de cada um, dado o longo prazo de tempo decorrido, todos se aprontaram para atacar o almoço de convívio: ocasião sempre perfeita para invocar as lembranças de tempos idos e analisar os tempo presente tão cheio de incertezas e dificuldades de toda a ordem, sem que a qualidade do repasto ou mesmo a marca do vinho constituam preocupação de maior.
As eleições foram motivo de algumas intervenções, todos referindo a fraca qualidade dos candidatos, mas todos se regozijando com o seu voto, desde os que votaram no candidato ganhador até aos que depuseram o voto no Tiririca da Madeira.
Alguns lamentaram ter um Presidente que foi eleito por menos de 25% dos possíveis eleitores: - dificilmente será o presidente de todos os portugueses!
Alguns recordaram a ida a Coimbra e outros já falam na ida a Castelo Branco. Vamos ver o que acontece.
Devido à minha ausência destes almoços, não tenho também avançado com o blog, o que foi lamentado pelo Xico Acabado e com toda a razão, mas peço que compreendam também as minhas razões: ter uma netinha linda com 17 mesinhos é uma tarefa que exige muito de um avô de 76, sobretudo o expediente que se apresenta todos os dias a despacho.
Mas agora as coisas estão melhorando e prometo que vou ser mais assíduo!
O nosso Homem do Douro ao Guadiana não apareceu, mas não foi esquecido. Esperamo-lo para Feverreiro.
E pronto, cumprida a praxe da visita à Ginginha, a que nem todos já compareceram, marchou, cada um, aos seus destinos.
Até Fevereiro Companheiros e sejam felizes!