quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O AMIGO DE UM AMIGO MEU ENVIOU-ME ESTAS REFLEXÕES


REFLEXÕES DE UM AMIGO MEU


Vila Velha, 22 de Dezembro de 2009

Anoiteceu agora, depois de um dia ventoso com o sol envergonhado a espreitar-nos entre núvens.
E nós cá vamos a fazer compras e a escolher presentes no meio de um consumismo atroz, que nos vai escravizando nestas alturas do ano.
Com o Pai Natal sempre à espreita e sob a sua atenta vigilância.

Almas generosas e crentes fizeram presépios.
E lá está um Menino, nu e pobre, entre animais, a sorrir para os pastores e para os reis, perante o olhar deliciado dos pais.
É por isto que há Natal.
Eu sei que o Menino não nasceu nesta data.
Porque era a festa do Sol que iniciava a sua subida no horizonte, porque o Menino ainda é Sol de alegria e salvação para muitos, porque era necessário substituir festas pagãs por uma festa cristã, por estas e outras razões, aqui festejamos com ternura, com prendas, com licores, luzes e música, o aniversário do Menino em que Deus se revelou Amor.
Eu sei que, provavelmente não nasceu em Belém – de Nazaré era com certeza – mas o encanto do presépio da nossa infância, que admirávamos com os olhos esbugalhados, permanece perene, feito de musgo e de fontes de água a correr, com lagos de espelhos e rebanhos espalhados pela serra.
Só pela recordação, tudo vale a pena.

Gestos de solidariedade – distribuição de alimentos, atenção aos sem abrigo, visita a familiares e amigos distantes - são luzes pequeninas que brilham na escuridão dos egoísmos e da insensibilidade.
Mas, apesar daquilo em que não acredito, acredito que não se deixará nunca de festejar o Natal. É preciso embrulhar este Mundo, gelado e agressivo, num capote quente de solidariedade e paz.

Anoiteceu totalmente. O frio percorre as ruas e a ventania fustiga os campos.
Os egoísmos e as guerras fustigam as nossas vidas. Que venha a Paz.
Boas-festas
Amanhã teremos um NOVO DIA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Portugal Vale a Pena

«Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e AmorimTurismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?» [Revista Exportar via SIAP 2009]
Autor Nicolau Santos, por deferência de O Jumento

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Matita dixit

quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009

Li e gosei (no bom sentido) com o artigo do NOCA sobre o n/almoço de 4ª feira. Apreciei a confissão do Guilhoto, faz falta às vezes pormos algo de nós cá fora e não apenas ouvir o que outros põem; isso e outras coisas sempre interessantes que mais `facilmente compartilhamos com quem as viveu connosco ou próximo. Creio ser esta a grande causa do nosso, pelo menos meu, sentimento de prazer nestes convivios.
Sobre as projectadas idas ao Porto e Castelo Branco, estou sempre de acordo, onde e quando quiserem.
Acerca da minha proposta de nos passarmos a encontrar na Praça da Figueira:- Acho a ideia prática porque é ali que presentemente se cruzam todas as linhas do metro,o barco tambem fica próximo, o comboio tambem alem de que se torna mais fácil e próximo arranjar estacionamento para quem leve carro.- Esta alteração permitiria um acesso mais cómodo quer chova quer esteja muitocalor- Subsiste a questão romantico/histórica da Casa do Alentejo! Confesso que apreciaria mais combinarmos um ou dois almoços anualmente lá do que parar mensalmenteà porta sem nunca entrarmos como se fosse algo de inacessível, uma ambição, porque?^No entanto que fique claro que alinharei de boa vontade no que escolherem.
E já agora um pedido, escrevam, encham o NOCA de trabalho, discordem, barafustem, dêem vida a este blog, precisa de muito mais vida.

Um abraço do MATITA
Publicada por Fenix
em 13:17