terça-feira, 2 de setembro de 2008

E já me safei!!!

Era meu propósito desenvolver uma matéria, como adrede agora se diz, sobre o silênco e a repressão pelo silêncio, mas felizmente e em boa hora, fui ultrpassado. É que o "FREI BERNARDO" tem lá tudo ou quase tudo, e dito de uma maneira que nos deixa estupefactos: o "Carlos" fala mesmo bem e desembaraçado.

Lembra ele aquelas meditações matinais, dirigidas monocordicamente por um director espiritual umas vezes aterrorizador, outras com laivos de poeta ascético, nomeadamente quando se referia a Teresa d'Ávila ou à outra Teresinha que era de Lisieuz, mas que apelidaram do Menino Jesus.

Lembra ainda os trajectos em formatura de ordem unida, das camaratas para a Capela, desta para o refeitório, daqui para as salas de estudo, destas para o recreio e depois para as aulas ao som da "cabra" amiga, que tambem nos dava o sinal para acordar, bem cedo, pelas seis da manhã.

Lá estão aqueles retiros de meio dia ou os outros de três dias sem falar. Diziam que no silêncio se fala com Deus, mas que Deus(?), que não permite perguntas e menos dá respostas?
Para fazer as palestras dos retiros, (dirigir o retiro), normalmente eram convidados ou convocados padres especialmente dotados para o efeito. Recordo um cónego que veio de Lisboa e um outro que veio de Leiria ou Fátima: dotados de grande poder de persuasão e grande espírito de abnegação, fundamentando a sua exposição em termos muito emocionais e escatológicamente dirigidos, facilmente conduziam o rebanho ao seu redil.

O que posso dizer mais? -Leiam o FREI BERNARDO!